quarta-feira, julho 26

Damn And in Love Cap 6 - Caitlin Beadles


              
Pv’s Juliah D. Davis

-“ Desta vez tudo vai ser diferente” aquela voz sussurrou no meu ouvido e no mesmo instante eu abri os olhos me deparando novamente sozinha no quarto, já era de manhã, os pássaros cantavam lá fora...me direcionei até a janela do quarto, bem que dizem...

“Depois da tempestade vem a calmaria” suspirei pensando nas hipóteses que me levam a acreditar que eu esteja louca... Tudo vai ser diferente? Tudo o que? Desta vez? Tentava achar alguma resposta que se encaixasse no contexto mais acontecia como sempre acontece... um turbilhão de pensamentos que sempre acabam nada.

- Bom dia meu amor! Mamãe interrompe meus pensamentos adentrando o quarto olho para a mesma com uma cara de interrogação mais ela fala antes que eu pudesse questionar a felicidade imensa que ela aparentava - tenho uma boa notícia... e uma não tão boa... mais foca na boa notícia - sorriu tentando me animar, fui em sua direção e a abracei e sem entender nada ela me correspondeu e começou a afagar meus cabelos e sem mais de longas eu desabei como uma nuvem carregada num dia ensolarado.

- Calma meu amor... vai ficar tudo bem... eu entendo a confusão que tudo está... mais olha o Dr. Jeremy disse que você pode voltar para casa... - olhei para ela sem entender, ela limpou meu rosto e voltei a abraçá-la seguido de longos suspiros...
  
Como ele pode? Eu me abri para ele e disse tudo o que eu sentia e ele simplesmente diz uma coisa para me confortar e me dá alta?  Como se nada estive-se acontecido... fomos interrompidas por batidas na porta e um "posso entrar", desfiz o abraço e voltei a cama, mamãe abriu a porta e Clay adentrou com um buque farto com minhas flores preferidas em mãos... Sorri logo ao vê-lo ele estava acompanhado de uma garota linda um pouco familiar, de cabelos longos, pele branquinha e esbanjava simplicidade.

- Maninha como você está? - Disse me abraçando apertado.
- Nem parece que brigam 24 horas por dia quando estão juntos -  mamãe comentou a garota riu o que me deixou intrigada já que ela e todos aqui estavam falando português.
- Que engraçadinha - falamos junto revirando os olhos como de costume, todos ali presentes riram - Então deixa eu te apresentar uma Amiga... -Falou dando ênfase no "Amiga" dei risada entendendo o recado - Essa é Caitlin Beadles e Cait essa e minha irmã Ju.
- Muito prazer Ju, seu irmão fala muito de você. - Ela beijou meu rosto e me entregou as flores.
-Prazer e meu Caitlin- sorri para ela que correspondeu o mesmo
- Muito obrigado pelas flores, as minhas preferidas... você me parece familiar.
- Ah.... Eu já estive muito no Brasil, quem sabe não tenha me visto na rua...um dia - ela respondeu como se estivesse inventando uma desculpa, ignorei meu pensamento, eu ando tão paranoica... - As flores são em meu nome e de minha família, que bom que acertamos na escolha - ela sorriu simpática peguei o cartão e li.

“ Melhoras querida, estamos ansiosos para conhece- lá. 
By Família Beadles e seus vizinhos próximos" 

Entrei em transe quando senti o perfume que exalava do cartão.. Um perfume tão familiar e no mesmo instante me pego pensando como pode um cartão tão simples despertar tantos sentimentos? Sai do transe quando percebi que todos estavam me olhando.
-Ah desculpe eu estava.... Pensando - sorri forçado -Eu adorei, muito obrigado Cait nem sei como posso agradecer. - ela pegou minha mão de uma forma carinhosa e quase que num suplico disse
- Quer mesmo agradecer? Fique boa logo... E não se torture pelo que você não entende...-Sorriu sem mostrar os dentes eu fiquei sem reação alguma diante do que ela tinha acabado de dizer.
- Então acho que você precisa comer alguma coisa, a gente vai indo né Cait -  ela apenas assentiu e eles deram tchau e foram embora.
- Então que tal tomar um banho, enquanto a enfermeira não traz o seu café - minha mãe quebrou o gelo assenti e fui para o banho, não demorei muito e sai, botei a roupa do hospital limpa e sai do banheiro me deparando com a enfermeira acompanhada de mais 2 enfermeiros.
- Bom dia Juliah, como passou o resto da noite? Perguntou a enfermeira checando a paleta de informações
- Foi normal...eu dormi tranquila. -Voltei para cama 
- Hm.. Vejamos bem, Dr. Jeremy pediu para que realizássemos uma bateria de exames em você, depois disso você poderá tomar seu café da manhã e aguardar até que ele venha dar a alta, tudo bem?
- Tudo bem por mim... - ela assentiu e me ligou a uns aparelhos e logo depois os enfermeiros me direcionarão para uma sala e a enfermeira ficou falando com minha mãe.

Algumas Horas depois...

Fiz todos os tipos de exames possíveis, e eu estou quase desmaiando de fome, fui encaminhada para o quarto já passavam das 11 horas e pelo jeito esse café vai virar almoço, estava sentada na cama passando de canal em canal tentando achar alguma coisa interessante na TV para me distrair, mais nada que me chamasse atenção o suficiente para calar meus pensamentos
“ NÃO SE TORTURE PELO QUE VOCÊ NÃO ENTENDE...” ela falou como se soubesse de alguma coisa, e mais um nó se forma na minha cabeça. Talvez ela tenha razão... pensando bem são só coisas que eu não entendo... não é tão ruim assim... É como uma matéria que eu não entendi e talvez só precise de um reforço.

- Hurrun!   – Alguém pigarreia chamando minha atenção – Seu almoço – era a enfermeira com uma bandeja trazendo comida, definitivamente essa gente não sabe o que é sal.
- Você tem alguma ideia de que horas o Dr. Jeremy vem me dar alta? – Perguntei dando uma colherada na comida, ela apenas olhava como se soubesse que eu estava odiando tudo aquilo.
- Ele faz o plantão da noite, acredito que aí por 19 horas ele venha conversar com você e seus pais, agora coma tudo e depois estará liberada para ir no jardim – comi tudo ela pegou a bandeja e saiu, não acredito que vou ter que esperar até a noite, me conformei então decidi ficar no quarto e dormir um pouco.

Acordei com algumas vozes no quarto, meus pais e o Dr. Jeremy conversavam um assunto qualquer até que notarão que eu havia acordado e se aproximarão da cama.
- Oi Dorminhoca – Meus pais pronunciarão junto
- Oi Juliah, vejo que já está bem melhor – Dr. Jeremy comentou dando um leve e rápido sorriso
- Pois é.... então veio me dar alta?
- Sim e não - meus pais rirão – bem eu vou assinar a sua alta, mas a gente conversou e achamos melhor você ficar mais esta noite em observação até que os resultados dos exames fiquem prontos amanhã de manhã, Okay?

Não respondi nada apenas assenti, não entendo mais nada.... Uma hora querem que eu volte para casa aí do nada concordam de me deixar aqui? Parece que não sou só eu que estou louca.
Quando me dei conta Dr. Jeremy ia saindo do quarto então eu gritei.

- Pelo menos eu posso comer comida de verdade? - Ele deu uma gargalhada, olhou para mim e fez sinal de positivo e fechou a porta
Comemorei e meus pais rirão
- Então está esperando oque para ir no Mc?
- Eu sou eficiência, já fui meu amor – mamãe respondeu se gabando, entregando a sacola com meu lanche, comi tudo enquanto eles conversavam.
- Tinha me esquecido de como era bom comer – comentei terminando de me deliciar, eles gargalharão ficamos conversando por longas horas até que meu pai levantou e se despediu de mim e de mamãe, pois já estava bastante tarde.

Mamãe iria posar comigo então dei espaço e ela deitou- se na cama acariciou os meus cabelos até adormecer eu não dormiria tão cedo já que dormi bastante a tarde.

Já eram passadas 1 e meia da madrugada e lá estava eu... trocando os canais impacientemente na expectativa de achar alguma coisa interessante na Tv, deixei em qualquer canal, me levantei cuidadosamente para não acordar minha mãe, calcei meu chinelo e peguei um casaco, sai pé por pé até chegar nos corredores... andei ligeiramente pois se me pegam perambulando essas horas vão me fazer voltar para o quarto, e isso e o que eu menos quero.

Não demorou muito e cheguei ao meu destino, era um jardim muito bem cuidado... com uma arvore linda e grande, tinha flores, bancos, mesas de xadrez, não tinha muita iluminação e isso era perfeito, uma brisa leve e fria, botei meu casaco e me deitei num dos bancos, fiquei observando brevemente por longos minutos talvez até horas... até escutar um barulho vindo do topo da arvore, encarei a mesma e parecia que alguém estava me observando, alevantei-me com um pouco de receio e me aproximei da arvore... Quase lá.. Quando alguém pega meu ombro no mesmo momento pulo de susto que me tirou o folego.



- O que você está fazendo aqui, essas horas? – Questionou olhando fixamente para topo da arvore. 





Hey Girls Passei do prazo, mais está ai. J
Como prometido Cap bem grande, Será mesmo que tinha alguém na arvore? 
   Quem será?    
#Continua?  


 Quer continuar imaginando? Faça uma visitinha nos blogs da campanha Salve os Blogs
Fanfics para todos os gostos :)
 Boa leitura ! 


2 comentários: